quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Finalmente Cuiabá viu um pouco de chuva!

Finalmente, após meses de estiagem, como citei no post anterior, os cuiabanos comemoram os pingos que cairam hoje. Durou pouco mas foi suficiente para as pessoas ficarem alegres, era possível ouvir pessoas comemorando na rua, até a vuvuzela voltou para comemorar a chuva.




Chuva, Chover

Paula Fernandes
Sei, que nenhum de nós será
Feliz cultivando uma vida
Sem regar assim, eu sei
Que bem lá no fundo você
Também não consegue esquecer
Esse nosso amor
Hoje eu sou um sol que brilha sozinho em qualquer lugar
E você chove em noites vazias sem luar
A gente canta os sonhos mas nem sempre podemos sonhar
A gente encanta os outros mas nem sempre sabemos amar
Lembra das flores que você regou
A primeira vez que você me beijou
Dizendo prá eu deixar a chuva chover
Se aquela rosa que desabrochou
Não sabe viver longe do seu amor
Então venha me molhar, fazer a chuva chover
Sei, que nenhum de nós será
Feliz cultivando uma vida
Sem regar, assim eu sei
Que bem lá no fundo você
Também não consegue esquecer
Esse nosso amor
Hoje eu sou um sol que brilha sozinho em qualquer lugar
E você chove em noites vazias sem luar
A gente canta os sonhos mas nem sempre podemos sonhar
A gente encanta os outros mas nem sempre sabemos amar
Lembra das flores que você regou
A primeira vez que você me beijou
Dizendo prá eu deixar a chuva chover
Se aquela rosa que desabrochou
Não sabe viver longe do seu amor
Então venha me molhar, fazer a chuva chover
Fazer a chuva chover

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Será que deu a louca no tempo?


Agosto, setembro, outubro. Todo ano esses meses são quentes em Mato Grosso, mas muito quentes mesmo. A cada ano que passa, parece que a temperatura sobe mais. E sobe mesmo como dizem os estudos sobre aquecimento global. Os cuiabanos já se acostumaram com o calor, mas ainda sofrem com seus efeitos. Em julho deste ano, as altas temperaturas deram uma trégua, porém, a temperatura baixou tanto que teve gente que literalmente morreu de frio. O fim do mundo está chegando e ninguém está vendo? Pessoas que morrem de calor na Rússia e morrem de frio em Mato Grosso, onde vamos chegar? Será que sobreviveremos até 2012?

Os questionamentos são muitos, e as respostas são poucas. Com o calor, vem o tempo seco, meses sem chuva, e como todo anos as queimadas enchem a cidade e nosso pulmão de fumaça. Há dias não é possível ver o céu azul, só cinza. Idosos e crianças lotam hospitais com problemas respiratórios. E quem é o culpado por isso? Muitas pessoas são. Em pleno século 21, convivemos com pessoas que de forma irresponsável realizam queimadas criminosas e propositais. O resultado é só olhar para o céu.

Os umidificadores de ar sempre acabam nas lojas nessa época de calor e umidade desértica. Mas e quem não pode comprar um umidificador ou ar-condicionado para amenizar o calor e a baixa umidade? Infelizmente são essas pessoas que mais lotam os hospitais e só pra variar, estes nunca estão preparados para recebê-los. Do caos no meio ambiente, vamos parar no caos da saúde, como uma bola de neve um problema leva a outro. As promessas de resolução são muitas, ainda mais, em época de eleições.

Nós homens somos culpados pela natureza estar como está. Somos nós os culpados por famílias perderem suas casas, verem seus bens sendo consumidos por chamas, como aconteceu em Marcelândia. Onde vamos parar, com tantas tragédias causadas pela fúria da natureza para com o homem que a destruiu. Enchentes, secas, queimadas, furacões, tsunamis. Os índios tinham razão quando diziam que os “homens brancos” eram maus. E isso há milhares de anos.

Em Mato Grosso quando chove 30 minutos nessa época de seca em algum lugar do estado, é motivo para comemorar, vira notícia no estado inteiro, e todos ficam esperando ver se a chuva vai chegar a outros lugares. Os moradores de Cuiabá e de todo Mato Grosso já não agüentam mais não ter ar puro para respirar, narinas sangrando, garganta arranhando. Chega de queimadas e de pessoas ignorantes que mesmo cientes dos perigos, ainda acendem o fósforo ou se desfazem de suas bitucas de cigarro em qualquer lugar. Tudo o que queremos é sobrevivermos até 2012, ano da temida profecia do fim do mundo, mas antes disso, queremos chuva.
Bruna Prates