segunda-feira, 24 de junho de 2013

Crise no relacionamento


Eu e o jornalismo estamos dando um tempo no nosso relacionamento. Não houve brigas, apenas um desgaste e falta de amor. Não digo que é para sempre, porque nunca sabemos o dia de amanhã, e também porque continuo fazendo minha especialização na área e também em breve com terei algumas novidades, falando sobre algo que eu gosto!

Como muitaaaa gente que faz jornalismo, escolhi a profissão por me identificar, por gostar de escrever e de investigar. Mas já na faculdade a gente descobre que não basta só isso, que jornalismo é muito mais que isso, e que tem uma coisa chamada “interesse” envolvido, que faz com que a profissão perca todo o encanto. Pelo menos pra mim foi assim.

Admiro muito todos os meus colegas de profissão que tem paixão pelo o que fazem, mas eu ainda não consegui isso, sentir esse amor todo, deve ser por ainda não ter me achado nas diversas áreas que o jornalismo abrange. Nunca concordei em viver como as pessoas dizem que jornalista tem que viver, dizem que se você quer ser jornalista, tem que ser jornalista o tempo todo. Você tem respirar jornalismo. Você precisa se alimentar de jornalismo. Você precisa acordar jornalista e dormir jornalista. Nãooooooooo....isso não é o que eu quero pra mim. Quero ter uma vida. Quero poder não precisar dizer não para os meus amigos e pra minha família porque estou de plantão, e tudo por uma “mixaria”.


Não estou generalizando, tem aqueles que tem a sorte de ganhar bem (muito poucos). Mas é ai que eu digo que ainda não fui picada pelo bichinho que me faz ter paixão por viver assim. E é por isso que admiro todos os meus amigos que tem prazer pelo o que fazem. Não estou cuspindo em nenhum prato que comi, porque já disse e repito, não sabemos o dia de amanhã. Mas por hora não é o que quero pra mim. 


Bruna Prates

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Dizer ADEUS jamais....apenas ATÉ UM DIA!



Vô Zeu, Seu Zeu, Tio Zeu, Seu Manoel, Zeuzinho...de qualquer maneira que era conhecido, era sempre bem lembrado, amado e querido por todos que conviveram com ele.

Foi tudo tão rápido que ainda é difícil nos acostumarmos com sua ausência física; ainda estamos habituados a chegar em sua casa e imaginar encontrá-lo ouvindo seu radio na sacada ou deitado na rede,mas, nessa ausência, sabemos que existe outra presença, uma força que sustenta e que nos faz permanecer de pé. Aos poucos Deus vai nos confortando e nos dando forças para seguir em frente. Perdemos um de nossos pilares, mas não cairemos e seremos capazes de manter seu bem maior, a nossa Família.


As lágrimas que virão agora não serão de tristeza, mas sim de saudade e virão acompanhadas de um sorriso discreto que surge espontaneamente junto com as lembranças dos momentos ao seu lado, como as brincadeiras de “o que é o que é” na sacada, as viagens, as risadas, as histórias gostosas de ouvir sobre o passado, as festas, como a que fizemos no natal e comemoramos na mesma data os 55 anos de casados. Como sentiremos saudades das ligações que nos fazia pra saber de nós quando estávamos longe, nem que fosse pra saber se choveu ou fez sol, enfim, são infinitas as lembranças que nos acompanharão para sempre. Não devemos chorar por momentos felizes acabados, mas sorrir por eles terem existido.


Um sábio escritor relata o seguinte no momento em que se perde um ente querido: “Na eternidade seremos lembrados, não como pontos insignificantes deste mundo real, mas como folhas sadias que, em certo momento, floresceram nos ramos da Árvore da Vida. Estas folhas caem da árvore, mas não caem no esquecimento, porque o Senhor sempre se lembrará delas.”


Sabemos que pouco dizem as palavras quando o sofrimento fala mais do que elas, porém, sabemos que a fé realiza maravilhas e nos lembra que a vida continua. Por isso precisamos superar as lágrimas, por mais difícil que seja, e readquirir aos poucos o sorriso que fugiu de nossos lábios e do nosso olhar. Já estamos sentindo muita saudade: você estará pra sempre em nossos corações.



TE AMO PRA SEMPRE VÔ ZEU